terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

The Little Prince and his rose.



"Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois belas, mas vazias. Não se pode morrer por vós. Um passante qualquer sem dúvida pensaria que a minha rosa se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi ela que eu reguei. Foi ela que pus sob a redoma. Foi ela que abriguei com o pára-vento. Foi por ela que eu matei as larvas; exceto duas ou três por causa das borboletas. Foi ela que eu escutei se queixar ou se gabar, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa."


Antoine de Saint-Exupéry.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Feeling me.

Assim, preenchida em palavras.
Palavras, a maior parte do tempo... sufocadas.
Atitudes expressas em palavras, palavras expressas em atitudes.
O tocável e o intocável; o corpo e a essência.
No fim, são sempre poucos os que conseguem tocar-nos a alma,
tornando-se assim tudo demasiadamente supérfluo
comparado à imensidão do eu.
Conceitos e definições resumem-se a nada
para aqueles que acreditam em profundidades.
Eu não estou pedindo para que me entendas
peço, por favor, para que me sintas.